segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O projeto Escrilendo no quilombo de Pedra d'Água

Em 2011 uma ajuda inesperada da associação Uniti per la Vita di Arese/Itália, permite a instalação do projeto Escrilendo na comunidade quilombola de Pedra d’Água. Num primeiro momento fizemos um levantamento sobre a situação da escola da comunidade, a formação das turmas e o nível de aprendizado dos alunos. O resultado foi dramático e bem abaixo do esperado. A estrutura da escola é bastante precária; as duas salas, uma das quais sem janelas, são totalmente inadequadas para qualquer tipo de didática. Um único espaço serve como sala de direção, sala dos professores, sala de reunião e cozinha. A geladeira e o armazém são quase vazios, com a consequência que a merenda é absolutamente insuficiente, quando não falta. As turmas são multisseriadas com alunos de idade e conhecimento muito diferente. Só para dar um exemplo, os 19 alunos do terceiro e quarto ano, cursam juntos com uma idade de 9 as 16 anos, somente 6 são regulares , os restantes são repetentes de um a sete anos. Concluída a analise e estabelecidos os objetivos, a etapa seguinte foi a escolha e a formação das futuras monitoras, Rosemary e Josefa, ambas nascidas e criadas na comunidade. O processo formativo foi gerenciado por Danielle coordenadora de Escrilendo. Três dias intensos de trabalho teórico e pratico, uma imersão total na experiência da Casa dos sonhos. A semana seguinte foi dedicada a supervisão logística na comunidade e a preparação das primeiras semanas de trabalho. No dia 12 de outubro foi realizado um encontro com os pais para apresentar a analise da situação da escola da comunidade e ilustrar o projeto Escrilendo.
As atividades começarão no dia 25 de outubro com 25 alunos; três dias por semanas para contribuir na recuperação do tempo perdido.

11 de setembro de 2011: visita a escola da comunidade e e levantamento do nível de escolaridade

20 de setembro: formação das monitoras na Casa dos sonhos e visita a escola da comunidade (22/09)

16 de setembro:: reunião com os pais - 24 de setembro: preparativos para abertura do projeto

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sistema de Catalogação Sistemático em cores da Biblioteca Padre José Comblin na Casa dos Sonhos- de Danielle da Conceição

Compreendendo a catalogação 

1. Organização do acervo
A organização do acervo da biblioteca PE. José Comblin da Casa dos Sonhos será demarcada por cores, seguindo o indicação de catalogação sistemática facilitada pela Bacharela em Biblioteconomia do Centro de Cultura Luiz Freire, Cida Fernandez – Olinda/PE. Nossa Biblioteca adotará esse método de forma simplificada, com o objetivo de facilitar o acesso do leitor ao acervo e também o dia a dia do orientador/mediador de leitura na hora de orientar e realizar o empréstimo no espaço da biblioteca.

2. Identificação do público leitor
O nosso público leitor está sendo identificado em três setores: INFANTIL, JUVENIL e ADULTO, os quais receberão cores especiais que as identifica nas prateleiras e nos livros. A cor base (aquela que identificará o público) será diferente para os 3 públicos anteriormente destacados.

3. Cores determinadas para cada público leitor

4. Como identificar o público com o acervo
• INFANTIL: É entendido como aquele direcionado ás crianças em processo de alfabetização e/ou recém-alfabetizado e as pessoas que se encontram em processo de construção do desenvolvimento da habilidade leitora. São textos curtos com imagens que se sobressaem do texto (possuem mais imagens do que texto).
A cor desse público no acervo é: VERDE LODO.

• JUVENIL: É compreendido como aquele direcionado ao público leitor que apresenta habilidade para leitura de textos mais longos, onde a parte escrita predomina em relação ás imagens. A cor para esse público no acervo é: AZUL FORTE.

• ADULTO: É composto por textos que requerem da pessoa leitora domínio de informação prévia em relação á temática que apresenta por ser mais complexos quanto a estrutura literária. Isso independe da faixa etária de idade; para os que possuem competência de leitura; contêm textos mais longos, com tramas mais complexas. A cor para esse público será LARANJA FORTE.

• PESQUISA DA ESCOLA: São livros destinados para ambos os públicos para pesquisa escolar. Esse tipo de material receberá a cor PRETA, a qual definirá o material para pesquisa, seguida de uma segunda cor que determinará a matéria a ser estudada.
Esse estilo de catalogação foi adotado com a intenção de aprimorar e facilitar o acesso ao livro pelo educando, pelo educador, pelo leitor em geral. Além da cor base no livro, é acrescida uma segunda cor, chamada de cor secundária (uma segunda cor de fita), a qual busca orientar a classificação literária quanto ao seu GÊNERO LITERÁRIO E/OU MATÉRIA DE PESQUISA.
Essa ideia visa facilitar o acesso aos livros pela comunidade, para que seja funcional e possível, integrando assim o direito a leitura com o princípio de acesso a outros direitos.

5. Tipos de gêneros no acervo e suas respectivas cores

• POESIA: Textos com sonoridade, rimados que inspiram brincadeiras com palavras. Sua cor será ROSA CLARO.
Observação: Quando a poesia for para criança (público infantil), o livro receberá a cor VERDE + ROSA CLARO (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo); para jovem, receberá a cor AZUL + ROSA (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo); adulto será a cor LARANJA + ROSA (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• FOLCLORE: São os contos, lendas, parlendas, adivinhas, cantigas, ligados a tradição brasileira, considerando a diversidade étnica do nosso país constituída pela fusão e transformação de elementos da cultura europeia, nativa, africana, levando em consideração essa fusão como constitutiva da cultura brasileira. Sua cor será VERMELHA.
Observação: FOLCLORE infantil: VERDE + VERMELHO; jovem: AZUL + VERMELHO; adulto: LARANJA + VERMELHO. (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• FÁBULA: São as narrativas em forma de prosa ou verso, geralmente os personagens são animais com características humanas, sustenta um diálogo onde o desenlace reflete uma lição de moral. A cor será AMARELO CLARO (tonalidade suave).
Observação: Infantil: VERDE + AMARELO; juvenil: AZUL +AMARELO; adulto: LARANJA + AMARELO. (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• NOVELA: É uma trama em capítulos; narrativa curta; maior enredo que o conto. Forma intermediária entre o conto e o romance. Sua cor é AZUL BEBÊ (tonalidade suave).
Obs.: Infantil: VERDE + AZUL BEBÊ; juvenil: AZUL ESCURO +AZUL BEBÊ; adulto: LARANJA +AZUL BEBÊ. (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• TEATRO: é o texto cuja estrutura é composta por cenas e/ou atos e em lugar do travessão, aparece o nome do personagem e eles dialogam. Sua cor será BRANCA.
Observação: infantil: VERDE+BRANCO; jovem: AZUL + BRANCA; adulto: LARANJA +BRANCA. (seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).



• RELIGIOSO/AUTOAJUDA: Textos com narrativas voltadas para motivação, reflexão quanto ao sentido da vida. A cor é ROXA ESCURA.
Observação: (seguindo a sequência dos outros exemplos: cor base + a cor do gênero seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• SUSPENSE/TERROR: Texto cuja narração cresce a ação; provoca temor, medo, ansiedade, tensão, utiliza mecanismo de sedução para o leitor durante a narrativa. Sua cor é MARROM ESCURO. Observação: (seguindo a sequência dos outros exemplos: cor base + a cor do gênero seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• ROMANCE: Textos marcados pela fantasia romântica relatam aventuras, paixões. Sua cor é AMARELO OURO (TONALIDADE FORTE).
Observação: (seguindo a sequência dos outros exemplos: cor base + a cor do gênero seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• EDUCADORES: material pedagógico para planejamento temático, leitura e consulta informativa. Receberá a cor CINZA.
Observação: (seguindo a sequência dos outros exemplos: cor base + a cor do gênero seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• CONTO/CRÔNICA: relatos de fatos, enredo longo. Sua cor é apenas a LARANJA.


• FADAS: Narrativas ligadas a tradição oral, embalam a realidade das crianças com seus personagens: feiticeiros, heróis, príncipes, princesas. Sua cor é ROSA CHOQUE.
Observação: (seguindo a sequência dos outros exemplos: cor base + a cor do gênero seguido da escrita na etiqueta e a numeração de chamada no acervo).


• INFORMATIVO/ACERVO DE PESQUISA: É composto por obras de diferentes áreas do conhecimento: sociologia, português, matemática, etc... A cor é PRETA. Essa cor será a base, porém cada matéria e/ou assunto receberá uma segunda cor de identidade. As matérias com suas respectivas cores são:

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

2009-2010: O projeto Escrilendo na Casa dos sonhos.

2009-2010: O projeto Escrilendo na Casa dos sonhos.
Dois anos de atividade do projeto Escrilendo na Casa dos sonhos. Os primeiros passos, chã literário, contação de histórias, canções, dia da leitura na comunidade, etc...

terça-feira, 16 de março de 2010

Linhas-guia do projeto Escrilendo na casa dos sonhos



As linhas-guia do projeto Escrilendo na Casa dos sonhos apresentadas pela coordenadora Danielle Maria da Conceição 




Projeto de leitura da Casa dos Sonhos 
Objetiva intensificar e qualificar as atividades de práticas de leituras, assim como incentivar a criação de espaços e práticas de leituras nas comunidades de intervenções para melhorar o desenvolvimento no processo de aprendizagem escolar das crianças e adolescentes; visando à diminuição dos índices de repetência escolar e a ampliação do universo cultural dos mesmos.

Objetivo das mediações na instituição 
Estimular nas crianças e nos adolescentes matriculados regularmente na Casa dos Sonhos, vindos das escolas públicas do bairro, práticas cotidianas de leituras que contribuam para a formação de novos leitores e leitores críticos, garantindo assim o direito à leitura.

Características do público 
A Casa dos Sonhos atende um grupo direto e indireto.

Público direto
O público direto que participa da atividade de práticas de leituras é constituído de:
• Crianças que participam do processo de pré-alfabetização e que estão envolvidas num processo de iniciação a leitura através da hora do conto e do reforço escolar;
• Crianças e adolescentes estudantes do ensino fundamental, considerados alfabetizados pela escola pública, mas que apresentam dificuldades na aprendizagem dos conteúdos escolares e que já participam das atividades da Casa dos Sonhos regularmente.

Público indireto
O público indireto atendido pelo projeto de leitura da instituição é:
• A comunidade local, com atividades de leituras públicas, como tenda da leitura nas ruas, sopro poético na praça do bairro; empréstimo para a comunidade.
• Visita às escolas estimulando professores e alunos quanto à prática de leitura, através das mediações lúdicas, hora do conto e roda literária; empréstimos para alunos.
• Outras entidades que trabalham nessa expectativa do prazer pela leitura através de tendas de leituras, oficinas de reflexões e planejamentos de práticas de leitura.

Principais atividades de leitura e objetivo específico 

Objetivo específico dessas atividades
Viabilizar o acesso das crianças e dos adolescentes de Várzea Nova e da Comunidade Santo Amaro, ao espaço e as atividades de práticas de leituras desenvolvidas pela Casa dos Sonhos.


Espaço de leitura da Casa dos Sonhos
Para estimular a leitura precisamos ter uma estrutura que remeta o grupo a pensar e desejar mergulhar no mundo da imaginação e do prazer literário. Nós optamos por uma sala iluminada, onde organizamos uma pequena biblioteca com um acervo literário infantil, juvenil e também didático para as pesquisas escolares. Os livros são ingredientes indispensáveis para o funcionamento da biblioteca. Ainda não temos um número suficiente de títulos diversos para renovar a leitura individual, porém, a biblioteca funciona bem, recebe visitas dos educandos, os livros circulam bem nas mãos de cada um através do empréstimo que acontece semanalmente. A escolha do livro é pessoal. Nós sempre procuramos respeitar o gosto literário de cada um, deixando-os livres para serem protagonistas de sua leitura individual. Assim, uns escolhem mais poesias, contos de fadas, gibis e outros gostam de pesquisar em dicionários, atlas, revistas... Percebemos com o passar dos dias que as crianças gostam de ler. Dizem que desde que sejam livros, tenham ilustrações, historinhas vale a pena, afirmaram alguns leitores mais assíduos da biblioteca.

Empréstimo dos livros
As crianças e adolescentes da instituição tem acesso ao livro para levarem para casa uma vez na semana, e passam exatamente oito dias com o livro podendo ler para a família, leva-lo para a escola ou apenas ler individualmente. No ano passado foram emprestados 325 livros, o que para nós foi uma grande surpresa, já que nossas crianças apresentavam dificuldades e desestímulos quanto à leitura, no entanto as mediações e manifestações de leitura na instituição estimularam as crianças e adolescentes a serem leitores e protagonistas em seus espaços de família, escola e individual.

Catalogação do acervo 
Para podermos disponibilizar os livros para os educandos, o acervo passou por uma catalogação sistemática, pois é necessário para podermos ter um controle do empréstimo, para sabermos quais os títulos existentes no acervo para indicarmos aos leitores, para ter como indicar os títulos também para as educadoras e facilitar a organização da biblioteca. O nosso acervo é marcado por cores, ou seja, cada gênero recebeu uma cor para facilitar a visualização do título, o acesso do educando e a organização dos títulos dentro da biblioteca. Essa técnica ajudou a manter o acervo organizado, facilitou o acesso do educando aos seus títulos preferidos e faixas etárias indicadas.

Exemplo:

Mediar leitura na biblioteca significa: 
“Fazer fluir material de leitura até o leitor, eficiente e eficazmente, formando e preservando leitores. Significa uma postura ativa, de acordo com uma biblioteca moderna e aberta”.

Como se organiza um espaço de leitura? 
• O espaço de leitura precisa ser uma sala ampla, iluminada, com livros expostos aos leitores;
• Organizar os assentos com almofadas e em círculo, visando uma comunicação grupal e resgate a contação de história em roda;
• Exposição de fantoches para uso nas contações de histórias e criações de histórias;
• Adereços para aguçar o imaginário do ouvinte e para estimular a criação de histórias. • Varal de poesias, criações de histórias, desenhos temático.
• Cortinas claras nas janelas;
• O espaço precisa ser um lugar confortável, e ter presente o principal instrumento: livros.

O papel do mediador de leitura 
O mediador é aquele indivíduo que aproxima o leitor do texto. É o facilitador desta relação. Como intermediário de leitura, o mediador encontra-se em uma situação privilegiada, pois tem nas mãos a possibilidade de levar o leitor a infinitas descobertas.

Quem pode mediar leitura? 

  • Os familiares; 
  • Os professores; 
  • Os bibliotecários; 
  • Os escritores; 
  • Os editores;
  • Os críticos literários; 
  • Os jornalistas; 
  • Os livreiros; 
  • Os tradutores; 
  • Os web designers, e até os amigos que nos emprestam um livro ou indicam um CD-ROM ou uma página literária na Internet. 

O que é mediação de leitura? 

  • Mediar é tornar a história interessante para o leitor, debatendo, colocando-o na história, instigando seu imaginário; 
  • O mediador é a pessoa responsável por fazer a ponte entre o livro e o leitor. Considerar o individuo como sujeito integral...
Na mediação da leitura tem que haver uma interação mediador/conteúdo, forma/saberes, objetivos/atividade. Os saberes do outro são provocados pelo mediador que abre janelas que permitem que o outro participe da história sem que esta perca o sentido do autor. O mediador tem que ser cupido, fazer o leitor se apaixonar pela história!

Contar histórias é uma grande arte! Como se faz?
Antes de o mediador começar a contação da história é importante situar o ouvinte: ler o título do livro, apresentar a capa, anunciar o nome do escritor, da editora, estimular a curiosidade do leitor quanto aos personagens, deixa-lo a vontade para curtir a história.

A narração da história 
Cada mediador tem seu jeito próprio de contar história, ninguém narra igual ao outro, cada pessoa tem seu jeito individual de se expressar na contação em público. Existem algumas dicas para uma boa narração. Que tal? A melhor técnica para narrar histórias de maneira sedutora, prazerosa e envolvente para crianças é, em primeiro lugar, ser um contador absolutamente apaixonado pelo mundo do “faz-de-conta”. Estar envolvido afetivamente com a narrativa é ponto fundamental. A história tem que ser narrada com paixão, sentimento, entrega, partilha. Sem dúvida, existem algumas maneiras de fazer do momento da leitura um espaço de prazer, troca, dinamismo, entrega descoberta e reflexão.

Fechamento da história 
É importante, ao final da narrativa, não fechar imediatamente o livro, mas fazer com que os ouvintes curtam a despedida da leitura, motivando-os a baterem palmas para a história, e utilizar de versinhos para terminar, tipo “Entrou por uma porta, saiu pela outra... Quem quiser, que conte outra...”. Ou outro conhecido...

Maneiras de fazer mediações de leituras para um grupo 



REFERÊNCIAS:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4. Ed. São Paulo: 1994
AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? 6. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura infantil e juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria-análise-didática. 7. Ed. Ver. São Paulo: moderna, 1991. COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. São Paulo: Global, 2003.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. 10.ed.São Paulo; brasiliense, 1989.
LAJOLO, Marisa. Literatura infantil brasileira: história & histórias.
SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. Ed. São Paulo: Ática, 2004.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A festa natalina do projeto de leitura de Marcus Moura

Em ocasião das festas de Natal o projeto de leitura organizou um encontro com os pais e os amigos para apresentar o trabalho desenvolvido ao longo do ano: música, dança, poesia... e tanta alegria.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De-senhos de-sonhos

Semana cultural na Casa dos sonhos. As crianças realizam desenhos que falam por si mesmos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A "invenção" de Escrilendo

A casa dos sonhos
Casa dos sonhos é uma instituição criada por Estela e Judith, duas freiras argentinas que a partir de 2004 decidiram comprometer-se com a comunidade de Santo Amaro no município de Santa Rita/ Paraíba. Logo cedo o centro se tornou ponto de referencia para toda a comunidade atuando com mais de cento e vinte crianças e adolescentes.
Depois das primeiras e bem sucedidas experiências surgiu a exigência de atualizar e implementar as atividades com novas metodologias e estratégias. Foi assim que casa dos sonhos e Casas de leitura se juntaram para realizar um novo projeto.
O grupo de trabalho coordenado pela diretora do centro Estela Maria Nuñez e Alberto Banal por conta de Casas de leitura com a participação das monitoras da Casa dos sonhos se constituiu no mês de março de 2009 e logo em seguida começou a elaboração do novo projeto com a consultoria da pedagoga Francinete Fernandes de Sousa e do escritor e mediador de leitura José Benedito de Brito do Polo de leitura na rede. No primeiro de maio de 2009 com muita alegria foi inaugurada a primeira sala de leitura da Casa dos sonhos. Estes representam os primeiros passos do projeto Escrilendo que se propõe de instalar nas crianças o gosto de ler e escrever, envolvendo as em varias atividades lúdico-formativas como: chãs poéticos, rodas literárias, visitas nas escolas, tendas da leitura, empréstimo de livros, hora do conto, além do tradicional reforço escolar., para melhoras o desenvolvimento no processo de aprendizagem das crianças e adolescentes visando a diminuição dos índices de repetência escolar.

6 de março de 2009: primeiro encontro da equipe na casa dos sonhos 

10 de março de 2009: segundo encontro de planejamento
12 de março de 2009: terceiro encontro de planejamento

1º de maio de 2009: inauguração da sala de leitura