terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nova sala de leitura e nova monitora na Casa de leitura de Miramangue

Nos meados de 2008 conseguimos uma nova sala mais ampla e mais equipada. Outra novidade é a participação nas atividades do projeto de algumas voluntarias que aderiram ao projeto de Voluntariado Empresarial do Instituo C&A. E a partir do mês de junho juntou-se ao grupo a nova monitora Danielle: seja bem vinda.
Nas fotografias seguintes: a nova sala de leitura, as monitoras Danielle e Adriele com Alberto, Josinete e Bené.


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O projeto de leitura de Marcus Moura desfila na marcha da paz

A escola de ensino fundamental Pereira de Almeida decidiu participar a Marcha da paz organizada por algumas associações locais para protestar e propor uma reflexão sobre o preocupante nível da violência no Bairro de Marcus Moura. Entre as vítimas quase cotidianas do crime a maioria é formada por jovens pobres e negros, geralmente envolvidos no tráfico de droga. Também o projeto de leitura participou em massa a marcha.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Um futuro melhor com o projeto de leitura

A escola de ensino fundamental Pereira de Almeida se encontra no bairro Marcus Moura, município de Santa Rita/PB. Ela tem 2.600 alunos, do primeiro até o nono ano, mas os problemas a enfrentar são dramáticos seja no que diz respeito a estrutura como for as questões pedagógicas. Sendo que é situada numa área de grande marginalização e desemprego, a escola se torna pela maioria dos alunos o único ponto de referência educativa. Os episódios de violência e vandalismo são corriqueiros e, em ausência da ação educativa da família, a escola tem que tomar a seu cargo também este déficit social. Infelizmente muitos alunos têm graves problemas de atraso na aprendizagem, principalmente no estudo da língua portuguesa e da matemática.
Foi falando com algumas professoras da escola que surgiu a ideia de abrir uma seção do projeto Casas de leitura com o intuito de oferecer algo de diferente aos alunos mais problemáticos. Uma primeira pesquisa confirmou que vários alunos do sexto ano ainda não tinham alcançado um nível de alfabetização adequado causando uma preocupante defasagem frente ao restante da turma; encontravam-se inúmeros alunos com cinco ou seis anos de repetência. Decidimos assim de trabalhar em pequenos grupos utilizando laboratórios de leitura e escritura com o intuito de ajudar estes alunos na recuperação escolar, mas também da sua autoestima. Não tentar algo com estes meninos significa abandona-los a seu destino, ou seja, devido a situação social altamente violenta na qual vivem, ao caminho do crime e da droga. Somente oferecendo a oportunidade de continuar nos estudos é possível criar as condições mínimas para um futuro ingresso no mercado do trabalho.
Deixando de lado qualquer dúvida decidimos iniciar a nossa atividade de apoio. O projeto começou o primeiro de junho e abrange 75 alunos. A coordenadora é a professora Patrícia Rocha apoiada pelas monitoras Juciara e Fabrícia.
O projeto foi possível graças a ajuda financeiro dos amigos italianos da firma Giovanni Colamedici de Civita Castellana.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

A casa de leitura Miramangue 2008

Um breve video sobre a realidade da comunidade de Beira da linha (Alto do Mateus, João Pessoa/PB) e a atividade da Casa de leitura Miramangue.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Casas de Leitura começa as atividades na Beira da linha

26 de fevereiro 2008.
O velho trem, bufando e ruidando, continua o seu vaivém entre Cabedelo e João Pessoa, transportando sua carga de humanidade á procura cotidiana de qualquer nova oportunidade de sobrevivência. Mas, hoje, aqui no Alto do Mateus, na beira da linha que corta em dois a favela, algo de novo e especial está começando: finalmente abre a Casa de leitura de Miramangue. Após a fase do projeto, a procura do lugar, a escolha das duas monitoras e a definição do programa das atividades, hoje uns setenta meninos, divididos em quatro grupos, puderam começar uma nova aventura: “uma aventura do saber”, como diz o slogan de Casas de leitura. Aonde este caminho nos levará, não sabemos, nem é fácil de imaginar. O que é importante é que começamos. Construiremos o futuro no dia a dia, nos baseando na experiência cotidiana e na vontade de fazer.